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O Blog Terra Assessoria Gráfica convida a todos para abrir um diálogo e interagir sobre as alternâncias e variantes da Indústria Gráfica. Com o objetivo de difundir informações do setor, postaremos artigos, novidades, notícias, dicas, eventos e acontecimentos a fim de auxiliar o profissional gráfico a entender e acompanhar as rápidas mudanças deste universo.

sábado, 15 de outubro de 2011

Ameaças e Oportunidades da Indústria Gráfica Brasileira”

O Balanço Geral da CONGRAF “Ameaças e Oportunidades da Indústria Gráfica Brasileira” ficou por conta de Mario Cesar Martins de Camargo – Diretor-presidente da Gráfica Bandeirantes, Presidente da ABTG 1988-1992 e posteriormente Presidente do Conselho da ABTG, foi Presidente da Abigraf Regional de São Paulo e da Abigraf Nacional, foi Diretor Delegado e posteriormente Vice- Presidente da FIESP, Presidente do Sindigraf São Paulo de 2004-2010 e Vice-presidente da Conlatingraf.
Todos os setores vivem ameaças e oportunidades em diferentes momentos, para a Indústria Gráfica não seria diferente. O conteúdo desta CONGRAF foi mais voltado aos anseios dos clientes do que “olhar para o nosso próprio umbigo”, conforme mencionado por Mário Cesar.
Estamos mais preocupados em gerar valor para continuar empreendendo. O gráfico é endógeno, nasce no chão de fábrica e não sai de lá nunca, porém o cliente esta pouco ligando para o seu maquinário, eles querem saber se os problemas dele serão resolvidos.
O sentimento geral do Congresso foi gerar valor e se diferenciar para os clientes com seus diferentes mercados, afinal, ninguém é bom em tudo, é preciso procurar um foco, um nicho que sua gráfica consiga tirar algum benefício e investir.
Ameaça tem em todo o lugar, achamos que o digital vai acabar com tudo, porque dizem que esta geração já nasce conectada com aquilo que dá prazer, porém, o livro também dá prazer, ele é uma experiência tátil, sensorial. Um não substitui o outro, porém é preciso que o livro tenha mais incentivo para continuar vivo em nossas vidas e em todas as demais gerações que estão por vir.
Alguns autores experimentam distribuir gratuitamente cópias digitais de seus livros e por incrível que pareça tal prática acaba aumentando as vendas dos impressos, pois seus livros são descobertos por mais pessoas. “Isso é gerar demanda”. Vai de o empresário gráfico visualizar como ameaça ou oportunidade, basta analisar os fatos e não deixar que outros vejam como oportunidade e peguem para eles.
Outro ponto debatido por Mário Cesar refere-se à valorização do papel. Dizem que os gráficos derrubam árvores para produção de papel, mais pouco se fala o que é feito com todos os telefones, ipod, ipad, etc. que além de consumirem energia possuem em seus componentes quase toda tabela periódica dos materiais em sua fabricação. Isso não é um malefício ao meio ambiente e a saúde?
Existe um detalhe: No Brasil as árvores destinadas à produção de papel provêm de florestas 100% plantadas... Vale a pena para os gráficos levantarem essa bandeira e começarem a divulgar.
Para finalizar Mario Cesar pediu mais união da classe e um pensamento mais positivo. Deixou sua contribuição final numa frase de Peter Drucker.
“A melhor maneira de prever o futuro é construí-lo” - Peter Drucker

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